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11/01/2022em Direito Bancário Videos
Saiba os principais golpes do Pix e como evitá-los

A nova modalidade de pagamento bancário, Pix, completou 1 ano de existência. Desde o fim de novembro já estão em operação dois serviços: Pix Saque e Pix Troco: o primeiro permite saque em dinheiro em estabelecimentos comerciais e o segundo deverá permitir saque – porém associado a uma compra ou prestação de serviço.

O objetivo do Pix, na época de lançamento, era de aumentar a velocidade de pagamento ou transferência, tendo o potencial de alavancar a competitividade do mercado pelo custo baixo e pela segurança, além de promover a inclusão financeira. Pela facilidade de transações bancárias, também veio diversos tipos de golpes utilizados no Pix, confira abaixo e saiba como evitar: 

 

Phishing e smishing 

Phishing e smishing são táticas usadas por golpistas para quem usa o Pix e cair na “isca”. É enviado várias mensagens com o intuito de roubar dados do cliente. O phishing, por exemplo, ocorre muito por e-mail. Links são enviados e são direcionados em páginas falsas/similares de bancos. Normalmente é pedido para o cliente “fazer o cadastro do Pix”. 

São coletadas informações importantes do cliente, como senhas e tokens. Já o Smishing é realizado por SMS, com a mesma ideia de golpe. Ambos casos acima tem por base contas invadidas pelos golpistas, com enorme risco de prejuízo – mesmo com a total segurança das instituições. É orientado que o cliente que receber esse tipo de mensagem, seja e-mail, SMS ou WhatsApp utilize apenas no site verificado do banco para realizar cadastro das chaves e posteriormente realizar as transferências.

 

WhatsApp clonado

Quando o WhatsApp de alguém é clonado, normalmente o golpista envia diversas mensagens de vários contatos para pedir dinheiro. As histórias inventadas são de urgência em família. Esse tipo de golpe ocorre frequentemente e já fez milhares de vítimas no ano passado. Atenção a esses pedidos e é orientado a verificar se o aplicativo do contato foi clonado. 

 

QR Code falso

O QR Code, tipo de escaneamento de pagamento, também é alvo de golpistas. A orientação é verificar corretamente os dados bancários antes da transferência e no valor da transação.

 

Central telefônica falsa 

Golpistas entram em contato com a vítima, para ajudar e auxiliar na ativação da chave do Pix. Depois disso é pedido para fazer uma transferência-teste para validar a chave. Bancos orientam que isso não procede, nem por confirmar dados por telefone ou testes do Pix. 

Se estiver suspeitando da ligação entre em contato com seu banco imediatamente.

 

Problemas com o Pix 

Golpistas enviam um alerta para o cliente de que existe problema na chave do Pix cadastrado. Nisso para a suposta “correção”, eles enviam um link falso e ao clicar a pessoa é direcionada para uma página falsa/similar de um banco. Nisso são fornecidas sem querer dados pessoais como CPF, senha e token. 

Com todos esses dados os golpistas conseguem acessar a conta da vítima tranquilamente. Os bancos orientam que é preciso verificar a autenticidade dos sites fornecidos. 

 

Desconto 

Golpistas utilizam contas de consumo (água, luz, telefone) para oferecerem “descontos” imperdíveis. No ato da ligação são informados do desconto que deve ser feito por Pix. É bom lembrar que isso não existe, salvo indicados da própria empresa. 

 

Orientação 

É imprescindível o cuidado ao cadastrar a chave do Pix – que é normalmente realizada em aplicativos e sites autenticados/verdadeiros. Também a chave do Pix não pode ser confundida por senha da conta, em hipótese alguma. E por fim confira quem está recebendo o dinheiro da transferência. 

O Dr. Rafael Guazelli apresenta no vídeo abaixo os principais tipos de golpes do Pix: