Publicação

28/02/2023em Direito Empresarial
A relevância do planejamento jurídico para o seu negócio

A Global Entrepreneurship Monitor (GEM), apurou em uma pesquisa sobre empreendedorismo potencial, que o Brasil apresentou crescimento de 75%, ou seja, em 2020 apontou taxa de 53%, sendo que em 2019 a taxa era de apenas 30%.

Os potenciais empreendedores, donos de pequenos negócios, micro e pequenas empresas na atualidade constituem amplo espaço de geração de emprego, conforme dados constantes no CAGED e naturalmente é essencial que aprimorem seus conhecimentos, bem como recebam orientação e treinamento adequados para o desenvolvimento dos seus respectivos negócios.

De fato, empreender não é tarefa fácil!

O desenvolvimento de um negócio comercial certamente demandará análise e planejamento do modelo de negócios, que seja viável e rentável, realização de planejamentos estratégicos com multiplicidade de áreas como gestão financeira, gestão pessoal, marketing, venda de produtos e/ou serviços, além de inúmeros outros desafios que surgem no cotidiano do empresário.

E é justamente nesse ponto que gostaríamos de reforçar a importância do planejamento estratégico jurídico, conhecido igualmente como planejamento jurídico ou plano jurídico de negócios, que tem como objetivo a realização de estudo jurídico de viabilidade, com estabelecimento de estratégias, metas e ações que melhor representem os objetivos da organização, embasando-se nos mais adequados mecanismos legais.

Engana-se aquele empreendedor que imagina que esse tipo de serviço atende aos interesses apenas das grandes corporações, uma vez que, iniciar um plano de negócios com boas estratégias jurídicas e comerciais, poderá a longo prazo representar economia ao negócio, uma vez que a tomada de decisões é mais assertiva e eficiente.

O empreendedor ou empresário que conhece os riscos do seu negócio, consegue antecipar suas ações, contornando, minimizando e até mesmo evitando conflitos.

O planejamento jurídico é elaborado de forma individualizada, customizada e após estudo cauteloso dos aspectos relevantes apresentados pelo cliente, considerando seu ramo de atividade, desempenho da equipe, a operação da organização e diversos outros elementos que poderão contribuir com decisões, ou até mesmo ações para reestruturação do negócio.

O planejamento jurídico pode contemplar compliance, planejamento societário, gestão contratual, análise de risco, planejamento tributário, planejamento trabalhista e até mesmo governança sucessória.