Seja no tribunal do trabalho ou na questão dos direitos do consumidor, a saída da fabricante tem implicações nos tribunais
No dia 11 de janeiro a montadora de veículos americana Ford anunciou a decisão de fechar as fábricas e encerrar a produção de veículos no Brasil. Além da opinião pública, a decisão teve repercussões políticas e jurídicas, entre elas na área dos direitos do trabalho e também dos direitos do consumidor.
Na terça-feira, (12/01) diretores da Ford estiveram presentes em uma videoconferência com a presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Maria Cristina Peduzzi.
A reunião abordou as consequências da saída do país por parte da empresa no campo do trabalho, já que milhares de empregos serão afetados.
Os diretores argumentaram que a reestruturação da empresa foi debatida internamente e que a Ford sempre valorizou a negociação coletiva para apoiar os parceiros.
O TST, representado pela presidente, lamenta o fechamento das fábricas e o desemprego que será gerado.
No campo dos direitos do consumidor, o Procon-SP pediu esclarecimentos à Ford com relação ao atendimento aos proprietários dos veículos da marca, considerando o prazo de garantia.
Além disso, o órgão é interessado na questão das peças de reposição disponíveis, além dos impactos na política de preços e nas condições de compras, considerando automóveis que foram adquiridos recentemente e ainda não entregues.
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